Eu penso que este blogue, para a disciplina de Português, foi muito útil, porque por um lado eu nunca tinha feito nada deste género e assim aprendi como se fazia e como se editava um blogue e a melhor forma de lá colocar o texto. Por outro lado também contribuiu para um melhor desempenho na disciplina pois enquanto trabalhava nele ia pensando no que estava a escrever e assim ia conseguindo memorizar melhor a matéria. Sendo assim acho que foi uma experiência muito útil, tanto para aprender a usar melhor a Internet e dar a conhecer às pessoas o que estudamos nesta disciplina, como a nível escolar.
domingo, 5 de junho de 2011
sábado, 4 de junho de 2011
O Mito de Anteu e a sua relação com Cesário Verde
De acordo com a mitologia, Anteu, filho de Gea (Terra) e Poseídon, era um gigante muito possante, que vivia na região de Marrocos, e que era invencível enquanto estivesse em contacto com a mãe-terra. Desafiava todos os recém-chegados em luta até à morte. Hércules, de passagem pela Líbia, entrou em combate contra Anteu e, descobrindo o segredo da sua invencibilidade, conseguiu esmagá-lo, mantendo-o no ar.
Em Cesário Verde, o campo, ou melhor, a terra, apresenta-se rica e fértil. Afastado da terra da sua infância, como recorda no poema Em Petiz, e enfraquecido pela cidade doente, o poeta reencontra a energia perdida quando volta para o campo. Por isso, também, como refere em Nós, desde as epidemias que passaram em Lisboa, a sua família passou a encontrar no espaço rústico o retempero das suas forças "desde o calor de maio aos frios de Novembro".
É dentro desta concepção de uma terra que revitaliza que podemos encontrar o mito de Anteu, a que se refere Andrée Crabbé Rocha, num ensaio publicado em 1986, sobre o mito na poesia de Cesário Verde.
O mito de Anteu permite caracterizar o novo vigor que se manifesta quando há um reencontro com a origem, com a mãe-terra. É assim que se pode falar deste mito em Cesário Verde na medida em que o contacto com o campo parece reanimá-lo, dando-lhe forças, energias, saúde. O mito de Anteu surge em Cesário para traduzir o esgotamento gerado pelo afastamento da terra, do espaço positivo do campo. Daí, o seu encantamento com o cabaz da pequena vendedeira que lhe traz o campo à cidade, na vitalidade e no colorido saudável dos produtos que lhe permitem recompor um corpo humano, ou seja, que possibilitam renovar as energias.
Em Cesário Verde, o campo, ou melhor, a terra, apresenta-se rica e fértil. Afastado da terra da sua infância, como recorda no poema Em Petiz, e enfraquecido pela cidade doente, o poeta reencontra a energia perdida quando volta para o campo. Por isso, também, como refere em Nós, desde as epidemias que passaram em Lisboa, a sua família passou a encontrar no espaço rústico o retempero das suas forças "desde o calor de maio aos frios de Novembro".
É dentro desta concepção de uma terra que revitaliza que podemos encontrar o mito de Anteu, a que se refere Andrée Crabbé Rocha, num ensaio publicado em 1986, sobre o mito na poesia de Cesário Verde.
O mito de Anteu permite caracterizar o novo vigor que se manifesta quando há um reencontro com a origem, com a mãe-terra. É assim que se pode falar deste mito em Cesário Verde na medida em que o contacto com o campo parece reanimá-lo, dando-lhe forças, energias, saúde. O mito de Anteu surge em Cesário para traduzir o esgotamento gerado pelo afastamento da terra, do espaço positivo do campo. Daí, o seu encantamento com o cabaz da pequena vendedeira que lhe traz o campo à cidade, na vitalidade e no colorido saudável dos produtos que lhe permitem recompor um corpo humano, ou seja, que possibilitam renovar as energias.
O Parnasionismo
O Parnasianismo é um movimento literário desenvolvido na poesia portuguesa do século XVIII, que se aproxima das tendências realista e naturalista registadas na narrativa. Originário de frança, o parnasianismo tem como principais mestres Théophile Gautier, Leconte de Lisle e Théodore Bauville, defensores do princípio da importância da arte pela arte. As raízes do parnasianismo encontram-se no romantismo, embora o parnasianismo exclua a tendência para o sentimentalismo, valorizando a dimensão estética da literatura, nomeadamente através de uma linguagem precisa e do uso da rima rica (rima entre palavras de diferentes classes gramaticais).
Em Portugal, a estética parnasiana difundiu-se não só entre autores como João Penha, Gonçalves Crespo e António Feijó, ligados pela revista coimbrã A Águia (que o primeiro dinamizou entre 1868 e 1873), mas também Cesário Verde, Joaquim de Araújo e Eugénio de Castro.
Como movimento, o Parnasianismo era uma reacção anti-romântica, cujo objectividade contrastava com a subjectividade romântica. Entre as principais características deste tipo de poesia, referência à perfeição dos versos, bem como ao tom descritivo, à referência a obras de arte e paisagens.
CARACTERÍSTICAS
1) OBJETIVISMO E IMPESSOALIDADE
O espetáculo humano, cenas da natureza ou simples objetos são registrados, sem que haja interferências da interioridade do artista.
2) ARTE PELA ARTE
Ela não tem nenhum sentido utilitário, nenhum tipo de compromisso. É auto-suficiente e justifica-se apenas por sua beleza formal.
3) CULTO DA FORMA
A verdade de uma obra de arte passa a residir apenas na sua beleza. E a beleza é evidenciada pela elaboração formal.
Logo:
POESIA = VERDADE = BELEZA = FORMA
Para a poesia ser verdadeira ela precisaria de ter uma "formula" que proporcionasse a sua objectividade.
Em Portugal, a estética parnasiana difundiu-se não só entre autores como João Penha, Gonçalves Crespo e António Feijó, ligados pela revista coimbrã A Águia (que o primeiro dinamizou entre 1868 e 1873), mas também Cesário Verde, Joaquim de Araújo e Eugénio de Castro.
Como movimento, o Parnasianismo era uma reacção anti-romântica, cujo objectividade contrastava com a subjectividade romântica. Entre as principais características deste tipo de poesia, referência à perfeição dos versos, bem como ao tom descritivo, à referência a obras de arte e paisagens.
CARACTERÍSTICAS
1) OBJETIVISMO E IMPESSOALIDADE
O espetáculo humano, cenas da natureza ou simples objetos são registrados, sem que haja interferências da interioridade do artista.
2) ARTE PELA ARTE
Ela não tem nenhum sentido utilitário, nenhum tipo de compromisso. É auto-suficiente e justifica-se apenas por sua beleza formal.
3) CULTO DA FORMA
A verdade de uma obra de arte passa a residir apenas na sua beleza. E a beleza é evidenciada pela elaboração formal.
Logo:
POESIA = VERDADE = BELEZA = FORMA
Para a poesia ser verdadeira ela precisaria de ter uma "formula" que proporcionasse a sua objectividade.
Uma fórmula resumida em alguns itens básicos:
a) Metrificação rigorosa: os versos devem ter o mesmo número de sílabas poéticas, preferencialmente doze sílabas (versos alexandrinos), os preferidos na época. Ou apresentar uma simetria constante, do tipo: primeiro verso de oito sílabas, segundo de quatro sílabas, terceiro de oito sílabas, quarto com quatro sílabas, etc.
b) Rimas ricas: os poetas devem evitar as rimas pobres, isto é, aquelas estabelecidas por palavras da mesma classe gramatical, como substantivo com substantivo, adjetivo com adjetivo, etc.
c) Preferência pelo soneto: os parnasianos reivindicam a tradição clássica do soneto, composição poética de quatorze versos - articulada obrigatoriamente em dois quartetos e dois tercetos - e que se encerra com uma "chave de ouro", espécie de síntese do poema, manifesta tão somente no último verso.
d) Descritivismo: eliminando o Eu, a participação pessoal e social, só resta ao parnasiano uma poética baseada no mundo dos objetos, objetos mortos: vasos, colares, muros, etc.
a) Metrificação rigorosa: os versos devem ter o mesmo número de sílabas poéticas, preferencialmente doze sílabas (versos alexandrinos), os preferidos na época. Ou apresentar uma simetria constante, do tipo: primeiro verso de oito sílabas, segundo de quatro sílabas, terceiro de oito sílabas, quarto com quatro sílabas, etc.
b) Rimas ricas: os poetas devem evitar as rimas pobres, isto é, aquelas estabelecidas por palavras da mesma classe gramatical, como substantivo com substantivo, adjetivo com adjetivo, etc.
c) Preferência pelo soneto: os parnasianos reivindicam a tradição clássica do soneto, composição poética de quatorze versos - articulada obrigatoriamente em dois quartetos e dois tercetos - e que se encerra com uma "chave de ouro", espécie de síntese do poema, manifesta tão somente no último verso.
d) Descritivismo: eliminando o Eu, a participação pessoal e social, só resta ao parnasiano uma poética baseada no mundo dos objetos, objetos mortos: vasos, colares, muros, etc.
O Impressionismo
O Impressionismo é um movimento artístico surgido na França no século XIX que criou uma nova visão conceptual da natureza utilizando pinceladas soltas dando ênfase na luz e no movimento. Geralmente as telas eram pintadas ao ar livre para que o pintor pudesse capturar melhor as nuances da luz e da natureza.
A arte alegre e vibrante dos impressionistas enche os olhos de cor e luz. A presença dos contrastes, da natureza, transparências luminosas, claridade das cores, sugestão de felicidade e de vida harmoniosa transparecem nas imagens criadas pelos impressionistas.
Os impressionistas retratam em suas telas os reflexos e efeitos que a luz do sol produz nas cores da natureza. A fonte das cores estava nos raios do sol. Uma mudança no ângulo destes raios implica na alteração de cores e tons. É comum um mesmo motivo ser retratado diversas vezes no mesmo local, porém com as variações causadas pela mudanças nas horas do dia e nas estações ao longo do ano.
O Impressionismo mostra a graciosidade das pinceladas, a intensidade das cores e a sensibilidade do artista, que em conjunto emocionam quem contempla suas obras.
Pinturas dos Impressionistas:
Oscar-Claude Monet
Édouard Manet
Edgar Hilaire Germain Degas
A arte alegre e vibrante dos impressionistas enche os olhos de cor e luz. A presença dos contrastes, da natureza, transparências luminosas, claridade das cores, sugestão de felicidade e de vida harmoniosa transparecem nas imagens criadas pelos impressionistas.
Os impressionistas retratam em suas telas os reflexos e efeitos que a luz do sol produz nas cores da natureza. A fonte das cores estava nos raios do sol. Uma mudança no ângulo destes raios implica na alteração de cores e tons. É comum um mesmo motivo ser retratado diversas vezes no mesmo local, porém com as variações causadas pela mudanças nas horas do dia e nas estações ao longo do ano.
O Impressionismo mostra a graciosidade das pinceladas, a intensidade das cores e a sensibilidade do artista, que em conjunto emocionam quem contempla suas obras.
Pinturas dos Impressionistas:
Oscar-Claude Monet
Édouard Manet
Edgar Hilaire Germain Degas
Cesário Verde
Poeta português, natural de Caneças, Loures, oriundo de uma família burguesa abastada. O pai era lavrador (tinha uma quinta em Linda-a-Pastora) e comerciante (estabelecido com uma loja de ferragens na baixa lisboeta). Foi por essas duas actividades práticas, úteis, de acordo com a visão do mundo do próprio Cesário Verde, que se repartiu a vida do poeta. Paralelamente, ia alimentando o seu gosto pela leitura e pela criação literária, embora longe dos meios literários oficiais com que nunca se deu bem, o que o levou, por exemplo, a abandonar o Curso Superior de Letras da Faculdade de Letras de Lisboa, que frequentou entre 1873 e 1874. Cesário Verde estreou-se, nessa altura, colaborando nos jornais Diário de Notícias, Diário da Tarde, A Tribuna e Renascença. A partir de 1875 produziu alguns dos seus melhores poemas: «Num Bairro Moderno» (1877), «Em Petiz» (1878) e «O Sentimento dum Ocidental» (1880). Este último foi escrito por ocasião do terceiro centenário da morte de Camões e é, ainda hoje, um dos textos mais conhecidos do poeta, embora mal recebido pela crítica de então, numa incompreensão geral mesmo por parte de escritores da Geração de 70, de quem Cesário Verde esperaria aceitação para a sua poesia.
A falta de estímulo da crítica e um certo mal-estar relativamente ao meio literário, expressos, por exemplo, no poema «Contrariedades» (Março de 1876), fazem com que Cesário Verde deixe de publicar em jornais, surgindo apenas, em 1884, o poema «Nós». O binómio cidade-campo surge como tema principal neste longo poema narrativo autobiográfico, onde o poeta evoca a morte de uma irmã (1872) e de um irmão (1882), ambos de tuberculose, doença que viria a vitimar igualmente o poeta, apesar das várias tentativas de convalescença numa quinta no Lumiar. Só em 1887 foi organizada, postumamente, por iniciativa do seu amigo Silva Pinto, uma compilação dos seus poemas, a que deu o nome de O Livro de Cesário Verde (à disposição do público em geral apenas em 1901). Dividida em duas secções, Crise Romanesca e Naturais, o livro não seguiu qualquer critério cronológico de elaboração ou de publicação. Entretanto, novas edições vieram acrescentar alguns textos à obra conhecida do poeta e organizá-la segundo critérios mais rigorosos.
Formado dentro dos moldes do realismo e do parnasianismo literários, Cesário Verde afirmou-se sobretudo pela sua oposição ao lirismo tradicional. Com uma visão extremamente plástica do mundo, deteve-se em deambulações pela cidade ou pelo campo (seus cenários de eleição) transmitindo o que aí era oferecido aos sentidos, em cores, formas e sons, de acordo com a fórmula do próprio poeta, expressa em carta ao seu amigo Silva Pinto: «A mim o que me rodeia é o que me preocupa». Se, por um lado, exaltava os valores viris e vigorosos, saudáveis, da vida do campo e dos seus trabalhadores, sem visões bucólicas, detinha-se, por outro, na cidade, na sedução dos movimentos humanos, da sua vibração, solidarizando-se com as vítimas de injustiças sociais e integrando na sua poesia, por vezes, um desejo de evasão. Conhecido como o poeta da cidade de Lisboa, foi igualmente o poeta da Natureza anti-literária, numa antecipação de Fernando Pessoa/Alberto Caeiro, que considerava Cesário um dos vultos fundamentais da nossa história literária.
Através de processos impressionistas, de grande sugestividade (condensando e combinando, por exemplo, sensações físicas e morais num só elemento), levou a cabo uma renovação ímpar, no século XIX, da estilística poética portuguesa, abrindo caminho ao modernismo e influenciando decisivamente poetas posteriores.
A falta de estímulo da crítica e um certo mal-estar relativamente ao meio literário, expressos, por exemplo, no poema «Contrariedades» (Março de 1876), fazem com que Cesário Verde deixe de publicar em jornais, surgindo apenas, em 1884, o poema «Nós». O binómio cidade-campo surge como tema principal neste longo poema narrativo autobiográfico, onde o poeta evoca a morte de uma irmã (1872) e de um irmão (1882), ambos de tuberculose, doença que viria a vitimar igualmente o poeta, apesar das várias tentativas de convalescença numa quinta no Lumiar. Só em 1887 foi organizada, postumamente, por iniciativa do seu amigo Silva Pinto, uma compilação dos seus poemas, a que deu o nome de O Livro de Cesário Verde (à disposição do público em geral apenas em 1901). Dividida em duas secções, Crise Romanesca e Naturais, o livro não seguiu qualquer critério cronológico de elaboração ou de publicação. Entretanto, novas edições vieram acrescentar alguns textos à obra conhecida do poeta e organizá-la segundo critérios mais rigorosos.
Formado dentro dos moldes do realismo e do parnasianismo literários, Cesário Verde afirmou-se sobretudo pela sua oposição ao lirismo tradicional. Com uma visão extremamente plástica do mundo, deteve-se em deambulações pela cidade ou pelo campo (seus cenários de eleição) transmitindo o que aí era oferecido aos sentidos, em cores, formas e sons, de acordo com a fórmula do próprio poeta, expressa em carta ao seu amigo Silva Pinto: «A mim o que me rodeia é o que me preocupa». Se, por um lado, exaltava os valores viris e vigorosos, saudáveis, da vida do campo e dos seus trabalhadores, sem visões bucólicas, detinha-se, por outro, na cidade, na sedução dos movimentos humanos, da sua vibração, solidarizando-se com as vítimas de injustiças sociais e integrando na sua poesia, por vezes, um desejo de evasão. Conhecido como o poeta da cidade de Lisboa, foi igualmente o poeta da Natureza anti-literária, numa antecipação de Fernando Pessoa/Alberto Caeiro, que considerava Cesário um dos vultos fundamentais da nossa história literária.
Através de processos impressionistas, de grande sugestividade (condensando e combinando, por exemplo, sensações físicas e morais num só elemento), levou a cabo uma renovação ímpar, no século XIX, da estilística poética portuguesa, abrindo caminho ao modernismo e influenciando decisivamente poetas posteriores.
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O código da publicidade regula qualquer forma de publicidade, independentemente do suporte utilizado para a difusão, aplicando, as normas de Direito Civil ou Comercial. Aqui estão alguns exemplos:
1 - É proibida a publicidade que, pela sua forma, objecto ou fim, ofenda os valores, princípios e instituições fundamentais constitucionalmente consagrados.
2 - É proibida, designadamente, a publicidade que:
a) Se socorra, depreciativamente, de instituições, símbolos nacionais ou religiosos ou personagens históricas;
b) Estimule ou faça apelo à violência, bem como a qualquer actividade ilegal ou criminosa;
c) Atente contra a dignidade da pessoa humana;
d) Contenha qualquer discriminação em virtude da raça ou do sexo;
e) Utilize, sem autorização da própria, a imagem ou as palavras de alguma pessoa;
f) Utilize linguagem obscena;
g) Encoraje comportamentos prejudiciais à protecção do ambiente.
h) Tenha como objecto ideias de conteúdo sindical, político ou religioso.
3 - Só é permitida a utilização de idiomas de outros países na mensagem publicitária quando esta tenha os estrangeiros por destinatários exclusivos ou principais.
1 - É vedado o uso de imagens subliminares ou outros meios dissimuladores que explorem a possibilidade de transmitir publicidade sem que os destinatários se apercebam da natureza publicitária da mensagem.
2 - Na transmissão televisiva ou fotográfica de quaisquer acontecimentos ou situações, reais ou simulados, é proibida a focagem directa e exclusiva da publicidade aí existente.
3 - Considera-se publicidade subliminar, para os efeitos do presente diploma, a publicidade que, mediante o recurso a qualquer técnica, possa provocar no destinatário percepções sensoriais de que ele não chegue a tomar consciência.
Artigo 7º (Princípio da licitude)
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c) Atente contra a dignidade da pessoa humana;
d) Contenha qualquer discriminação em virtude da raça ou do sexo;
e) Utilize, sem autorização da própria, a imagem ou as palavras de alguma pessoa;
f) Utilize linguagem obscena;
g) Encoraje comportamentos prejudiciais à protecção do ambiente.
h) Tenha como objecto ideias de conteúdo sindical, político ou religioso.
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Artigo 9º (Publicidade oculta ou dissimulada)
2 - Na transmissão televisiva ou fotográfica de quaisquer acontecimentos ou situações, reais ou simulados, é proibida a focagem directa e exclusiva da publicidade aí existente.
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